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Vacinação para adultos, jovens e idosos

  • alexandre6504
  • 14 de mai.
  • 3 min de leitura

Quando pensamos em vacinas, logo nos vem à cabeça a ideia de uma criança recém nascida ou na primeira infância, desprotegida e sujeita a diversas doenças transmissíveis. Faz sentido, já que as crianças de baixa idade, na primeira infância, ainda têm seu sistema de defesa – o sistema imunológico – incapaz de reagir aos agentes infecciosos mais comuns.



Entretanto, na vida adulta, mesmo estando mais capacitados a reagir a algumas doenças infecto-contagiosas, algumas delas devem merecer nossa atenção por serem muito comuns e por vezes graves. A boa notícia é que há meios de prevenção através das vacinas dirigidas a adultos jovens e adultos. Para melhor compreensão, vale a pena descrever cada uma delas:



1. Vacina contra o tétano – ela deve ser repetida a cada dez anos, indefinidamente, desde a infância, uma vez que estaremos expostos a essa grave doença todas as vezes que sofrermos ferimentos que provoquem ruptura da pele. E isso vai desde uma pequena perfuração a uma laceração mais extensa, pois o esporo do tétano penetra em nosso organismo a partir de ambientes e objetos de nosso cotidiano; quem nunca se vacinou ou não tem certeza de ter recebido a vacina deverá fazer uma vacinação básica de três doses.



2. Vacina contra a hepatite B – a rigor, todos deveriam receber a vacinação contra este tipo de hepatite que, em alguns casos, evolui para hepatite crônica e daí até mesmo para a cirrose e o câncer de fígado. A transmissão da hepatite B se dá por transfusão de sangue e, muito mais comumente, por via sexual; assim, a população-alvo para receber a vacina é aquela dos 12 aos 19 anos de idade, ou seja, iniciantes da vida sexual. É lógico que qualquer adulto pode também se imunizar, porém alguns grupos estão sob maior risco de adquirir a hepatite B, como profissionais da saúde, lixeiros, usuários de drogas intravenosas e profissionais do sexo, por exemplo. A vacinação é definitiva, não necessita de reforço. Sua eficácia é superior a 95%.



3. Vacina contra a gripe – essa vacina reduz o risco de morte em 50% e em 30% o índice de hospitalização entre idosos vítimas da influenza ou gripe. Pode ser utilizada também por adultos mais jovens e deve ser tomada sempre nos primeiros quatro meses do ano, uma vez que no inverno as pessoas permanecem mais tempo em ambientes fechados e o risco de contágio aumenta. Como o vírus é mutante, todo ano a vacina é renovada e deve ser reaplicada. A vacina não provoca gripe, como muitas pessoas acreditam; ela não contém vírus vivos. O que pode acontecer é a coincidência de um resfriado, outro tipo de vírus que estava em incubação, logo após a vacinação.



4. Vacina contra pneumonia – são vacinas dirigidas contra um tipo um tipo de bactéria chamada pneumococo, a mais comum entre as bactérias causadoras de pneumonia na comunidade. Mesmo que a pneumonia ocorra, sua gravidade poderá ser menor. Deve ser administrada a partir dos 60 anos e com dose de reforço após 5 anos.



5. Vacina contra a COVID 19deverá ser aplicada em idosos a cada 6 meses, de acordo com atuais orientações do Ministério da Saúde (2024). É importante lembrar que o vírus sofre mutações constantes e ainda circula entre a população mundial.



6. Vacina contra a febre amarela – deve ser tomada por adultos e idosos em dose única, sendo imprescindível para viajantes em regiões endêmicas da doença como o Centro-Oeste e a região Amazônica. É regulada por normas internacionais e pode ser exigida antes do embarque para determinados países. É bom lembrar que a proteção só se inicia 10 dias após a aplicação.



7. Vacina contra herpes zoster – apesar do custo elevado, é recomendada para adultos imunocompetentes a partir dos 50 anos de idade, em dose única. Estudos com a vacina atual mostram redução superior a 90% dos casos de zoster e neuralgia pós-herpética, condição dolorosa incapacitante e prolongada.



  1. Vacina VSR (Vírus Sincicial Respiratório) - reduz o risco de desenvolver doenças respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia, causadas pelo VSR. Sugerida a idosos a partir dos 70 anos ou a partir dos 60 anos em portadores de comorbidades, com eficácia preventiva acima de 75%.




Alexandre Avellar Alves

Especialista em Geriatria e Medicina Interna



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